sexta-feira, 7 de maio de 2010

Método Antidisgráfico



Pérez (2005), no seu livro “La Disgrafia. Concepto, diagnostico y tratamiento de los trastornos de escritura” apresenta uma proposta de reeducação da disgrafia que denominou método antidisgráfico, composta por sete fases:

1. Relaxação global e segmentar, que facilita o estado de distensão adequado para um correcto aprendizagem da escrita;

2. Educação/reeducação psicomotora de base, que corrige as deficiências de coordenação, equilíbrio, dissociação e execução de movimentos;

3. Reeducação gestual digital e manual, que melhora a precisão no uso da mão evitando sincinésias e aperfeiçoando a dissociação digital e a flexibilização dos movimentos básicos que intervêm na escrita.

4. Reeducação visuomotora, que melhora a coordenação óculo-manual utilizando actividades paragráficas (picotar, cortar, modelar, etc…)

5. Reeducação grafomotora, que educa os movimentos básicos que intervêm na escrita (traços curvos, ondulados e rectilíneos).

6. Reeducação da letra, que aperfeiçoa a aprendizagem das formas globais de cada letra do alfabeto.

7. Exercícios de aperfeiçoamento, que permitem melhorar a caligrafia e corrigir alterações como a inclinação, o espaçamento, a pressão ou o tamanho da escrita.

 

Para o autor deste método as suas fases não têm um carácter consecutivo, devem ser realizadas de forma simultânea, ainda que nos momentos iniciais do processo seja aconselhável prestar mais atenção aos aspectos perceptivo-motores que se encontram alterados.

Sem comentários:

Enviar um comentário